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Felipe Melo: poderia ter sido muito pior

09/11/2020 | Por Alexandre Barauna

Foto por - uol

O atleta Felipe Melo, segundo exames de imagem realizados hoje pela manha (09/11/2020), apresentou uma fratura de tornozelo esquerdo e deve desfalcar o Palmeiras até o final da temporada. Mas o que é essa fratura? Como é sua recuperação? Voltará a atuar em alto nível?

As fraturas de tornozelo são muito comuns nos esportes de impacto, uma vez que o mecanismo se assemelha muito a um entorse normal, porém com uma intensidade de força e uma velocidade muito maior. A articulação do tornozelo é formado por 3 ossos, os 2 da perna (tíbia e fíbula) e o do pé (o tálus), presos firmemente por ligamentos, que permitem o amplo movimento do tornozelo.

Os sinais clínicos que indicam uma fratura de tornozelo, são: incapacidade de por os pés no chão, dor á palpação ósseam inchaço e hematomas no local da fratura. Existem várias fraturas de tornozelo e de graus distintos, podendo ocorrer em um dos lados, sendo chamado de unimaleolar (afeta ou o maléolo tibial ou o maléolo fibular), a que tudo indica foi a lesão sofrida por Felipe Melo, pode ocorrer fratura dos dois maléolos (tibial e fibular) sendo chamado de fratura bimaleolar, e ainda pode ocorrer a tão temida fratura trimaleolar, que há uma fratura nos dois maléolos junto com uma fratura de tibia (o que temiamos devido a imagem do lance do Felipe).

Apesar de variâncias de graus, todos esses tipos de fraturas no tornozelo tem o tratamento cirurgico, pois tratam-se de fraturas articulares, precisando realinhar e fixar com precisão a articulação do atleta para que o movimento total seja preservado e também evite uma artrose (desgaste da articulação). 

O pós operatório, tem a retirada dos curativos em 2 semanas, e usa-se uma bota imobilizadora rígida, pois o apoio dos pés no chão só podem ocorrer 45 dias após a cirurgia. A fisioterapia é iniciada precocemente, desde que após o apoio dos pés serem liberados, exista uma melhora sintomática, e uma consolidação óssea mostrada pelo raio-x. 

Desejamos uma ótima recuperação ao atleta e que volte ainda mais forte.

AUTOR

Alexandre Barauna

Estudante de medicina e Palmeirense.

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