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SCCP 1 x 0 PALMEIRAS

23/07/2020 | Por Daniel Grandesso

Foto por - (Cesar Greco / SE Palmeiras)

Seria leviano sugerir que o jogo de hoje não valia nada. Vale tudo, sempre. As oportunidades que o Palmeiras desperdiçou de esmagar a cabeça dos gambás na sarjeta em jogos como o de hoje são as mesmíssimas em que aconteceu o oposto.

Lembro de vários jogos em que chegamos desacreditados e saímos com os 3 pontos.

Mas o que Palmeiras e Gambá se transformou, nos últimos anos, tem sido uma repetição cansativa de um mesmo enredo: Gambá jogando por uma bola – e se contentando com isso – e o Palmeiras massacrando, massacrando, massacrando… o resultado de cada jogo está sempre lançado ao acaso, mas a história do jogo é rigorosamente sempre a mesma.

Tragam os scouts, os PVCs da vida e vocês confirmarão o que eu estou falando: não é de hoje que Palmeiras e Gambá é um jogo de um time só atacando e o outro só defendendo e o resultado sempre acaba em segundo plano, porque nunca conta a verdadeira história do jogo.

O jogo de hoje não foi diferente: Palmeiras seguia seguro do jogo, tomando as iniciativas e definindo o ritmo do jogo, bola na trave e tals até o primeiro escanteio: estava encerrada ali a sorte do jogo.

Podia acontecer o que fosse, o Palmeiras não empataria depois do gol em mais uma falha/cagada do destino da nossa defesa.

Veio o segundo tempo e aí começou o que já estamos cansados de ver: uma enxurrada de chances de gol perdidas. Deu até a impressão que o goleiro cara de toten fez uma boa partida, mas quem já jogou embaixo das três balizas sabe que, tirando a defesa com o pé no chute do William, todas as outras bolas foram em cima dele. Nada demais.

E o que tem de positivo nesse jogo de hoje? Nada. Nunca vai ter nada de bom em derrota pros Itaqueras. Em especial se, com um mero empate, já os eliminaríamos do restante do campeonato.

Pior que a vitória deles não servirá nem mesmo pra se classificarem pra gente poder se vingar na próxima fase. Nem isso nós teremos. Que bosta.

Enquanto escrevo, ouvindo os comentaristas esportivos falar que o Palmeiras foi um time previsível, até parece que não assisti um jogo em que o time da casa chutou 5 bolas no gol e o visitante mais de 20. Falando que Dudu fez falta, sendo que já fazia 3 anos que o nosso camisa 7 não encarava nem um driblinho pra cima do LD do Gambá, apesar de, reconheço, sempre lutar mais do que todos os outros em campo…

Mas esperar o que da previsível imprensa esportiva? 90% das redações dos periódicos estão em festa com mais uma mediocridade elevada a triunfo e ninguém vai falar dos 5×21 chutes a gol pra cada lado… É e sempre foi assim.

Sobre a escalação, acho que perdemos muito em começar o jogo com o Zé Rafael, que deu um ritmo muito morno pras ações ofensivas do Palmeiras, em relação ao que vimos o Palmeiras batalhar no segundo tempo, com Lucas Lima em campo. Será que fosse invertido a sorte não teria sido outra?

E, no fim das contas, a história desse clássico maldito se resume àquele chute perfeito do William que foi parar caprichosamente na trave, aos 2:40 do 1T, e a uma cabeçada insossa no primeiro escanteio (de dois no total que eles tiveram) que precisou de um desvio sucinto pra virar gol.

Não sei se torço pra eles classificarem e podermos nos vingar nas próximas fases ou se – não pera – que eles sejam eliminados na próxima rodada aos 48 do segundo tempo. Pronto, acho que assim eu ficaria feliz.

AVANTI PALESTRA!

AUTOR

Daniel Grandesso

Comentários:

Kreu
Se os dirigentes continuarem contratando técnicos medrosos (Scolari, Mano Menezes, Luxemburgo...), não ganharemos mais dos gambás.
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